As Igreja Presbiterianas de Moura e de Vila Nova de S. Bento, são as mais antigas igrejas não-católicas do Baixo Alentejo.

O Evangelho chega a Moura por volta de 1936 através da família de Domingos Marques, membros da Igreja Lisbonense. De grande parte das famílias admitidas inicialmente descendem muitos [Ler Mais]

As Igreja Presbiterianas de Moura e de Vila Nova de S. Bento, são as mais antigas igrejas não-católicas do Baixo Alentejo.

O Evangelho chega a Moura por volta de 1936 através da família de Domingos Marques, membros da Igreja Lisbonense. De grande parte das famílias admitidas inicialmente descendem muitos membros atuais.

Os cultos regulares começaram em 1937. Esta comunidade foi sendo apoiada quer pela Igreja Lisbonense quer pela Igreja Ajudense ao longo da sua história.  A 1ª casa de oração era localizada na rua 5 de outubro, mas logo no ano seguinte, Joaquina Fialho proporcionou a possibilidade de se reunirem na Rua das Molejas, edifício que foi mais tarde adquirido e, onde ainda hoje a Igreja está localizada. Os cultos realizavam se aos domingos e quintas-feiras às 20 e 30 com escola dominical às 11h00 de domingo.

No início, o pastor assistente era Joaquim Rosa Batista da Igreja Evangélica de Ajuda. A irmã Joaquina Soares Ramos Fialho era a pessoa responsável local desta comunidade.

Em 1941 foi colocado como delegado do pastor da igreja Evangélica de Lisbonense e evangelista residente, o diácono e mais tarde presbítero (1942) Joaquim de Almeida e Silva. Tendo ele realizado um bom trabalho, esta missão passa a ser responsável pela missão da vizinha povoação da Aldeia Nova de São Bento. Após a saída de Almeida e Silva a congregação voltou para a responsabilidade do pastor Rosa Batista sob a jurisdição da igreja da Ajuda.

Foram obreiros José Rosa Baptista, José Augusto Santos e Silva, Joaquim de Almeida e Silva, Francisco Cruz, Luís de Campos Aço, Michael Testa, Guedes Coelho, Pedro Barbosa, Dimas Almeida, Florentino Jardim, Viegas Bernardo e o presbítero Aníbal Passuco, entre outros. A pastora atualmente é Miriam Lopes.

Estas comunidades tiveram no passado um trabalho fundamental assistencial de apoio alimentar e à educação de muitas famílias carenciadas das suas localidades. Apesar de estarem distantes de outras Igrejas presbiterianas da região, e da redução de presenças devido à emigração, os seus membros alicerçam a sua vida com tenacidade e fé na Palavra, e na identidade evangélica. Com fraternidade todos são bem-vindos, sejam membros de outras igrejas da cidade que gostam das suas celebrações, ou quem quer que as visite. 

Nota: Da missão de Pias (agora encerrada) era o antigo secretário-geral da Sociedade Bíblica e grande impulsionador da versão Bíblia Para Todos, pastor Augusto Esperança.